3 de novembro de 2012

* Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 5, 1-12a.



Domingo, 4 de novembro de 2012 - Missa de Todos os Santos ...

Quando Jesus viu aquelas multidões, subiu um monte e sentou-se. Os seus discípulos chegaram perto dele, e ele começou a ensiná-los.

 Jesus disse:
- Felizes as pessoas que sabem que são espiritualmente pobres, pois o Reino do Céu é delas.

- Felizes as pessoas que choram, pois Deus as consolará.

- Felizes as pessoas humildes, pois receberão o que Deus tem prometido.

- Felizes as pessoas que têm fome e sede de fazer a vontade de Deus, pois ele as deixará completamente satisfeitas.

- Felizes as pessoas que têm misericórdia dos outros, pois Deus terá misericórdia delas.

- Felizes as pessoas que têm o coração puro, pois elas verão a Deus.

- Felizes as pessoas que trabalham pela paz, pois Deus as tratará como seus filhos.

- Felizes as pessoas que sofrem perseguições por fazerem a vontade de Deus, pois o Reino do Céu é delas.

- Felizes são vocês quando os insultam, perseguem e dizem todo tipo de calúnia contra vocês por serem meus seguidores.

Fiquem alegres e felizes, pois uma grande recompensa está guardada no céu para vocês.

- Palavra da Salvação. 
- Glória a vós, Senhor.

TODOS OS SANTOS - VIDA DE SANTIDADE ...

Ao falar de santidade, logo nos vêm à mente os santos que a Igreja assim proclamou. Mas a santidade não é algo reservado apenas a algumas pessoas iluminadas. 

O Vaticano II nos lembra que todo cristão é chamado a ser santo. Jesus, mediante o evangelho das bem-aventuranças, aponta-nos o caminho da santidade e da felicidade.

Os santos se deixaram fascinar pelas bem-aventuranças proclamadas por Jesus. Não duvidaram em dar sua nota alegre para compor o que alguém definiu como a “sinfonia dos loucos”.

Sim, aos olhos da sociedade secularizada do século XXI, as bem-aventuranças são uma proposta para “loucos”. Felizes, diz-nos Jesus, se entenderem minhas propostas e conseguirem vivê-las. Felicidade e santidade andam de mãos dadas.

A santidade não só é possível, como já é uma realidade presente entre nós, vivenciada por muita gente. Assim, devemos reconhecer que ela é não apenas algo para o futuro pós-morte – há muitas pessoas que vivem o projeto proposto por Jesus e que podem ser consideradas santas.

Não raro se considera que a busca da santidade quer dizer “fuga do mundo”. Muitos pensam que, para se tornar santo, é necessário abandonar as preocupações desta vida e se isolar de tudo o que possa atrapalhar o caminho da espiritualidade. 

O Documento de Aparecida esclarece que, ao participar da missão de Jesus, “o discípulo caminha para a santidade. Vivê-la na missão o conduz ao coração do mundo. Por isso, a santidade não é fuga para o intimismo ou para o individualismo religioso, tampouco abandono da realidade urgente dos grandes problemas econômicos, sociais e políticos da América Latina e do mundo, e muito menos fuga da realidade para um mundo exclusivamente espiritual” .

O santo não vive isolado por causa do seu jeito diferente de viver, mas vive a diferença no coletivo, no meio do povo.

Pe. Nilo Luza, ssp

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