FENÔMENO!
A RESSURREIÇÃO OPERA MILAGRES TAMBÉM NO ESPORTE ....
O dia amanheceu de forma estranha. Um pouco de frio, um vento meio gelado. Engraçado. Paris estava em festa. Pelas ruas da "cidade luz" o clima era de "já ganhamos". A Copa, se bem me faço entender. Para eles, os fanáticos franceses, como se nós, não fôssemos também - o título era uma questão de horas. O que, efetivamente, aconteceu.
Eu estava dentro do Estádio, sentado na arquibancada ao lado da jornalista e amiga Regina Echeverria, na época editora de "Caras". Ela acompanhava fatos relacionados à vida de Ronaldinho, o "Fenômeno". Também estava conosco a namorada dele, Suzana Werner. Falávamos de tudo. A festa dos franceses dentro do estádio, da comida maravilhosa da França, da Paris inesquecível ... E, chegou o papel que mostrava a escalação do Brasil. Silêncio naquela ala onde estava a imprensa esportiva de todo o mundo. Alguns segundos e todos olharam atônitos em nossa direção. Para Suzana, é claro. Eu perguntei entre lábios: "Você falou com ele hoje?" Falei agora pouco e ele não me disse nada, respondeu assustada.
O fato todos conhecem. Ronaldinho havia sofrido uma convulsão no Hotel. Estava fora do jogo "ia jogar Edmundo", mas acabou jogando. Mal como todo o time. Os franceses levaram a Copa do Mundo. Paris ficou ainda mais iluminada e Ronaldinho começava ali um Calvário de quatro anos. Operações, recuperações demoradas, um retorno com uma contusão que abalou o mundo do esporte, tal a crueldade das imagens e mais recuperação.
Ronaldo chegou a ficar dois anos e quatro meses sem jogar futebol. Parado. Recuperando-se. A esperança cada vez mais distante. A fé em Deus e o sonho de jogar novamente. Somente esses dois fatores faziam com que ele suportasse tal sofrimento. O mundo do esporte não acreditava mais em sua recuperação. Estava "morto" para o esporte. Não disputaria a Copa de 2002 no Japão e Coréia. Era o fim. E JESUS? Onde estava naquele momento de terror, incerteza e sofrimento físico e mental? Estava lá. Ao lado dele ... Acreditava.
Prova disso? A Copa 2002. Ronaldinho entrou em campo em todos os jogos e decidiu para o Brasil. Foi o artilheiro da competição. Um milagre! Um Fenômeno. A "Ressurreição" opera milagres também no esporte. Esse foi apenas mais um. Eu estava lá e posso confirmar!
* Luiz Ceará - Jornalista esportivo
A RESSURREIÇÃO OPERA MILAGRES TAMBÉM NO ESPORTE ....
O dia amanheceu de forma estranha. Um pouco de frio, um vento meio gelado. Engraçado. Paris estava em festa. Pelas ruas da "cidade luz" o clima era de "já ganhamos". A Copa, se bem me faço entender. Para eles, os fanáticos franceses, como se nós, não fôssemos também - o título era uma questão de horas. O que, efetivamente, aconteceu.
Eu estava dentro do Estádio, sentado na arquibancada ao lado da jornalista e amiga Regina Echeverria, na época editora de "Caras". Ela acompanhava fatos relacionados à vida de Ronaldinho, o "Fenômeno". Também estava conosco a namorada dele, Suzana Werner. Falávamos de tudo. A festa dos franceses dentro do estádio, da comida maravilhosa da França, da Paris inesquecível ... E, chegou o papel que mostrava a escalação do Brasil. Silêncio naquela ala onde estava a imprensa esportiva de todo o mundo. Alguns segundos e todos olharam atônitos em nossa direção. Para Suzana, é claro. Eu perguntei entre lábios: "Você falou com ele hoje?" Falei agora pouco e ele não me disse nada, respondeu assustada.
O fato todos conhecem. Ronaldinho havia sofrido uma convulsão no Hotel. Estava fora do jogo "ia jogar Edmundo", mas acabou jogando. Mal como todo o time. Os franceses levaram a Copa do Mundo. Paris ficou ainda mais iluminada e Ronaldinho começava ali um Calvário de quatro anos. Operações, recuperações demoradas, um retorno com uma contusão que abalou o mundo do esporte, tal a crueldade das imagens e mais recuperação.
Ronaldo chegou a ficar dois anos e quatro meses sem jogar futebol. Parado. Recuperando-se. A esperança cada vez mais distante. A fé em Deus e o sonho de jogar novamente. Somente esses dois fatores faziam com que ele suportasse tal sofrimento. O mundo do esporte não acreditava mais em sua recuperação. Estava "morto" para o esporte. Não disputaria a Copa de 2002 no Japão e Coréia. Era o fim. E JESUS? Onde estava naquele momento de terror, incerteza e sofrimento físico e mental? Estava lá. Ao lado dele ... Acreditava.
Prova disso? A Copa 2002. Ronaldinho entrou em campo em todos os jogos e decidiu para o Brasil. Foi o artilheiro da competição. Um milagre! Um Fenômeno. A "Ressurreição" opera milagres também no esporte. Esse foi apenas mais um. Eu estava lá e posso confirmar!
* Luiz Ceará - Jornalista esportivo
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Este é um espaço para você interagir comigo.
Deixe aqui seu comentário.