11 de abril de 2013

* Nossa senhora dos Aflitos, rogai por nós!


NOSSA SENHORA DOS AFLITOS, ROGAI POR NÓS!

A tradição da devoção à Nossa Senhora venera de modo carinhoso os seus grandes sofrimentos representados nas sete espadas que lhe atravessam o coração. As três primeiras referem-se à infância; as outras, ao dia da paixão de seu filho.

Em, todo o Evangelho, encontramos registradas quatro falas da Mãe de Jesus: na Anunciação dos  Anjos, na visita a Isabel, por ocasião do reencontro no Templo e nas Bodas de Canã. Na Anunciação, mostra-se uma mulher determinada. Pede ao Anjo esclarecimentos e coloca-se inteiramente à vontade de Deus. Na casa de Isabel, é a gestante feliz que louva o Senhor ao sentir as primeiras consequências da maternidade. Em Canã, a atenta observadora, com habilidade para buscar soluções diante da iminência de um problema.  Já no Templo, depois de três dias de angústia partilhada com o marido em inúmeras tentativas, desabafa sua aflição como qualquer mãe o faria: "Meu filho, por que fizeste assim conosco? Teu Pai e eu, aflitos, te procurávamos!" (Lucas 2, 48)

As preocupações e as angústias fazem parte do dia a dia das famílias. São tantas, as ocorrências em que a vida se encontra em risco que  dificilmente uma mãe pode dormir tranquila enquanto não recebe uma ligação ou escuta o barulho da porta que acaba de se abrir. A aflição de quem ama não se limita a quem a sofre. Não pode ficar solitária. Necessariamente precisa ser partilhada para que seu peso possa ser suportado e as soluções, encontradas.

No alto da cruz, antes de seu coração ser transpassado, Jesus entregou-nos  sua Mãe para que nos ajudasse a discernir a vontade de Deus, celebrar as alegrias; e para partilhar de nossas aflições. Podem as palavras ser outras, mas a Oração da Salve-Rainha nunca foi tão oportuna. Ela nos coloca no colo de Nossa Senhora dos Aflitos!

* Pe. D'Elboux

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