30 de maio de 2015

* Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 28, 16-20 ...

SANTÍSSIMA TRINDADE - Domingo, 31 de maio de 2015 ...

Naquele tempo, os onze discípulos foram para a Galileia, para a montanha que Jesus lhes tinha designado.

Quando o viram, adoraram-no; entretanto, alguns hesitavam ainda.Mas Jesus, aproximando-se, lhes disse: “Toda autoridade me foi dada no céu e na terra.

Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

Ensinai-as a observar tudo o que vos prescrevi. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo."

_ Palavra da Salvação.
_ Glória a Vós, Senhor!

... DO PAI E DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO... * Mt 28,16-20

A revelação divina que se operou na pessoa de Jesus Cristo manifestou algo novo em relação a Deus: o Deus único era também um Deus Trino. Três Pessoas divinas a conviver como família de Amor.

Foi assim no Batismo de Jesus, Jordão: o Filho mergulha nas águas e ouve-se a voz do Pai – Este é meu Filho bem-amado... – enquanto o Espírito Santo se manifesta na visão de uma pomba. Mais tarde, em sua despedida dos discípulos, o Filho prometeria lembrar o Pai de suas promessas para que lhes enviasse “outro Consolador”, o Espírito Santo.

Assim, neste final do Evangelho de São Mateus, Jesus manda que os novos seguidores da Boa Nova sejam batizados de forma trinitária: “em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”. Afinal, em nosso Batismo, somos mergulhados na Trindade divina: o Pai nos adota como filhos, somos configurados com o Filho e habitados pelo Espírito Santo. Filhos do Pai, irmãos do Filho, morada do Espírito, a pessoa do cristão recebe um novo caráter, definitivamente marcada pela graça de Deus.

O cristianismo se revela como uma relação com as três Pessoas divinas. Não nos dirigimos a um ser impessoal, distante relojoeiro que faz girar as engrenagens do Cosmo. Nosso Deus não se confunde com algum tipo de energia cósmica, com a dinâmica do Universo. Nosso Deus não é uma entidade distante, abstrata, fora do alcance da humanidade.

Ao contrário, desde que o Filho – segunda Pessoa da Trindade – se encarnou, nascendo de Mulher e habitando no meio de nós, o Deus transcendente se fez imanente, pondo-se ao nosso alcance. Como Deus entrou em nossa História e assumiu a nossa carne, podemos participar de sua vida. No rosto do Filho vemos a Face do Pai, em suas palavras e gestos, a ação permanente do Espírito Santo.

Um Deus único, mas não solitário. Cada uma das Pessoas a manifestar suas propriedades em suas diferentes missões. E, como no esplêndido ícone de Andrei Roublev, os Três reunidos em torno da mesa, convidando-nos à comunhão...

Orai sem cessar: “Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo!”

* Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.

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