27 de junho de 2011

*São Mateus 10, 37-42.

Quem ama seu pai ou sua mãe mais que a mim, não é digno de mim. Quem ama seu filho mais que a mim, não é digno de mim. Quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim. Aquele que tentar salvar a sua vida, perdê-la-á. Aquele que a perder, por minha causa, reencontrá-la-á.
Quem vos recebe, a mim recebe. E quem me recebe, recebe aquele que me enviou. Aquele que recebe um profeta, na qualidade de profeta, receberá uma recompensa de profeta. Aquele que recebe um justo, na qualidade de justo, receberá uma recompensa de justo. Todo aquele que der ainda que seja somente um copo de água fresca a um destes pequeninos, porque é meu discípulo, em verdade eu vos digo: não perderá sua recompensa.


 O anúncio da verdade provoca divisão e exige tomada de posição: uns aceitam, outros rejeitam. Os discípulos, porém, devem permanecer firmes no compromisso com Jesus, seguindo-o até o fim. Nem os laços familiares, nem as ameaças  a própria vida, nada pode impedir o discípulo de testemunhar a justiça do Reino. Os discípulos enviados para a missão são os «pequeninos»; Jesus se identifica com a pessoa deles, porque eles levam ao mundo a sua palavra e ação.

"Faz, ó Pai, com que Te ame!"

Ó Deus,
Só a Ti é que amo.
Só a Ti procuro.
Só a Ti quero servir.
Só Tu deves ser o meu Amo.
Expulsa de mim a Vaidade,
para que eu possa reconhecer-Te.
Diz-me para onde olhar, para Te ver.
Quero cumprir o que Tu esperas.
Faz, ó Pai, com que eu Te procure,
preserva-me do erro.
Que  na minha busca, nada mais que Tu se me apresente.
Embora seja verdade que não desejo nada mais que Tu,
Faz com que, ó Pai, Te encontre.
E, se ainda houver em mim algum desejo supérfluo,
Que eu queira revestir-me de Ti mesmo
e tornar-me capaz de Te ver."

(Santo Agostinho)

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