33º Domingo do Tempo Comum - 14 de novembro de 2021 ...
Naquele tempo, Jesus disse a seus discípulos: 24. “Naqueles dias, depois da grande tribulação, o sol vai se escurecer, e a lua não brilhará mais,
25. as estrelas começarão a cair do céu e as forças do céu serão abaladas.26. Então vereis o Filho do Homem vindo nas nuvens com grande poder e glória. 27. Ele enviará os anjos aos quatro cantos da terra e reunirá os eleitos de Deus, de uma extremidade à outra da terra.
28. Aprendei, pois, da figueira esta parábola: quando seus ramos ficam verdes e as folhas começam a brotar, sabeis que o verão está perto. 29. Assim também, quando virdes acontecer essas coisas, ficai sabendo que o Filho do Homem está próximo, às portas.
30. Em verdade vos digo, esta geração não passará até que tudo isto aconteça. 31. O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não passarão. 32. Quanto àquele dia e hora, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, mas somente o Pai”.
— Palavra da Salvação.
— Glória a Vós, Senhor!
A segunda vinda do Senhor deve alegrar o nosso coração ...
“Então vereis o Filho do Homem vindo nas nuvens com grande poder e glória. Ele enviará os anjos aos quatro cantos da terra e reunirá os eleitos de Deus de uma extremidade à outra da terra” (Marcos 13, 26-27).
Próximos do fim do ano litúrgico, contemplamos as realidades finais da nossa vida, e não só da nossa vida pessoal, individual, mas de toda a coletividade do universo, do planeta Terra onde nós estamos. A verdade final é esta: o Filho do Homem virá em Sua glória.
A parusia, a segunda vinda de Jesus, é uma realidade de fé, não é uma fantasia. Professamos, a cada domingo, na Liturgia: “Creio em Jesus Cristo que há de vir para julgar os vivos e os mortos”, cremos na segunda vinda de Jesus, esperamos a segunda vinda do Senhor, clamamos com toda a Igreja: “Maranathá! Vem Senhor Jesus!”. Esse é o anseio da esposa que clama pelo seu esposo, essa é a nossa fé, a nossa esperança, a nossa expectativa.
O Senhor não virá para destruir, pelo contrário, o Senhor virá para salvar, o Senhor não virá para espalhar o aniquilamento; Ele vem para realizar a salvação final de toda a humanidade, por isso nós aguardamos o Senhor na feliz expectativa daquele que vem.
Só é triste, tenso, preocupado, só tem medo da vinda do Senhor aquele que não vive para Ele, aquele que vive para o pecado, aquele que não vive apegado ao Senhor, aquele que não vive junto ao seu Senhor, porque poderá ou deverá ser deixado de lado.
Nós que andamos com o Senhor, nós que procuramos ou devemos procurar levar a vida em Deus, esse será o dia da felicidade eterna, como os profetas já anunciavam tanto no Antigo Testamento: o dia do Senhor. Ainda que o dia d’Ele tenha um aspecto de vingança – claro, é vingança contra o mal, contra o maligno, é vingança contra tudo aquilo que destruiu a beleza da Terra –, será o dia do Reino definitivo instaurado no meio de nós.
Por isso, aguardemos a bendita esperança do dia do Senhor, mas não caiamos nas ilusões e nas fantasias criadas em muitas mentalidades. Quanto a esse dia, ninguém sabe quando será, nem o dia, nem a hora nem o momento. Não importa se é hoje, se é daqui a cem ou a mil anos; o que importa é que, se for hoje ou amanhã, estou me preparando; e mais do que me preparando, o verbo tem sair do gerúndio, preciso estar preparado para esperar o meu Senhor que está chegando, está sempre vindo ao nosso encontro. Esse feliz dia da vinda do Senhor deve sempre alegrar o nosso coração e apressar a nossa conversão.
Deus abençoe você!
* Padre Roger Araujo
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