24º Domingo do Tempo Comum - 11 de setembro de 2022 ...
Naquele tempo, 1. os publicanos e pecadores aproximavam-se de Jesus para o escutar.
2. Os fariseus, porém, e os mestres da Lei criticavam Jesus. “Este homem acolhe os pecadores e faz refeição com eles”. 3 Então Jesus contou-lhes esta parábola:4. “Se um de vós tem cem ovelhas e perde uma, não deixa as noventa e nove no deserto, e vai atrás daquela que se perdeu, até encontrá-la? 5. Quando a encontra, coloca-a nos ombros com alegria, 6. e, chegando a casa, reúne os amigos e vizinhos, e diz: ‘Alegrai-vos comigo! Encontrei a minha ovelha que estava perdida!’
7. Eu vos digo: Assim haverá no céu mais alegria por um só pecador que se converte, do que por noventa e nove justos que não precisam de conversão.
8. E se uma mulher tem dez moedas de prata e perde uma, não acende uma lâmpada, varre a casa e a procura cuidadosamente, até encontrá-la? 9. Quando a encontra, reúne as amigas e vizinhas, e diz: ‘Alegrai-vos comigo! Encontrei a moeda que tinha perdido!’ 10. Por isso, eu vos digo, haverá alegria entre os anjos de Deus por um só pecador que se converte”. 11. E Jesus continou: “Um homem tinha dois filhos. 12. O filho mais novo disse ao pai: ‘Pai, dá-me a parte da herança que me cabe’. E o pai dividiu os bens entre eles. 13. Poucos dias depois, o filho mais novo juntou o que era seu e partiu para um lugar distante. E ali esbanjou tudo numa vida desenfreada. 14. Quando tinha gasto tudo o que possuía, houve uma grande fome naquela região, e ele começou a passar necessidade. 15. Então foi pedir trabalho a um homem do lugar, que o mandou para seu campo cuidar dos porcos. 16. O rapaz queria matar a fome com a comida que os porcos comiam, mas nem isto lhe davam.
17. Então caiu em si e disse: ‘Quantos empregados do meu pai têm pão com fartura, e eu aqui, morrendode fome. 18. Vou-me embora, vou voltar para meu pai e dizer-lhe: Pai, pequei contra Deus e contra ti; 19. já não mereço ser chamado teu filho. Trata-me como a um dos teus empregados’.
20. Então ele partiu e voltou para seu pai. Quando ainda estava longe, seu pai o avistou e sentiu compaixão. Correu-lhe ao encontro, abraçou-o e cobriu-o de beijos. 21. O filho, então, lhe disse: ‘Pai, pequei contra Deus e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho’.
22. Mas o pai disse aos empregados: ‘Trazei depressa a melhor túnica para vestir meu filho. E colocai um anel no seu dedo e sandálias nos pés. 23. Trazei um novilho gordo e matai-o. Vamos fazer um banquete.
24. Porque este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado’. E começaram a festa. 25. O filho mais velho estava no campo. Ao voltar, já perto de casa, ouviu música e barulho de dança. 26. Então chamou um dos criados e perguntou o que estava acontecendo. 27. O criado respondeu: ‘É teu irmão que voltou. Teu pai matou o novilho gordo, porque o recuperou com saúde’.
28. Mas ele ficou com raiva e não queria entrar. O pai, saindo, insistia com ele. 29. Ele, porém, respondeu ao pai: ‘Eu trabalho para ti há tantos anos, jamais desobedeci a qualquer ordem tua. E tu nunca me deste um cabrito para eu festejar com meus amigos. 30. Quando chegou esse teu filho, que esbanjou teus bens com prostitutas, matas para ele o novilho cevado’.
31. Então o pai lhe disse: ‘Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. 32. Mas era preciso festejar e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e tornou a viver; estava perdido, e foi encontrado”’.
— Palavra da Salvação.
— Glória a Vós, Senhor!
🥀 Senhor ... Tu não Te encaixas nas ideias pré-concebidas da santidade forjadas dentro dos muros dos templos ou das sinagogas. Tu preferes o ambiente íntimo das casas e das vizinhanças e o espaço amplo dos campos a serem descobertos.
Quanto a mim percebo duas formas de lidar com o impacto causado por Tua liberdade interior, pelo Teu modo de ser próximo, pela revelação de uma fraternidade mais ampla e profunda, do que eu ouso sonhar e viver.
Posso tentar enquadrar-Te em minhas lógicas e apagar a Luz que me faz enxergar o mundo com novas cores. Ou acolher meu lugar de aprendiz e saborear as surpresas desta Vida nova que Tu propões.
Hoje eu entendo, meu querido Mestre e Senhor, que não há Alegria em quaisquer fixações. Só quando aprendo a sofrer junto com quem perdeu ou está perdido e a me alegrar junto com quem achou ou foi achado, fui liberto do egoísmo, da indiferença, das murmurações, fui de graça alcançado pela força revolucionária da Boa Notícia do Teu Amor que corre ao nosso encontro onde quer que estejamos.
* Padre Francys Silvestrini Adão
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