25ª Domingo do Tempo Comum - 18 de setembro de 2022 ...
Naquele tempo, 1. Jesus dizia aos discípulos: “Um homem rico tinha um administrador que foi acusado de esbanjar os seus bens.
3. O administrador então começou a refletir: ‘O senhor vai me tirar a administração. Que vou fazer? Para cavar, não tenho forças; de mendigar, tenho vergonha. 4. Ah! Já sei o que fazer, para que alguém me receba em sua casa, quando eu for afastado da administração’.
5. Então ele chamou cada um dos que estavam devendo ao seu patrão. E perguntou ao primeiro: ‘Quanto deves ao meu patrão?’ 6. Ele respondeu: ‘Cem barris de óleo!’ O administrador disse: ‘Pega a tua conta, senta-te, depressa, e escreve cinquenta!’
7. Depois ele perguntou a outro: ‘E tu, quanto deves?’ Ele respondeu: ‘Cem medidas de trigo’. O administrador disse: ‘Pega tua conta e escreve oitenta’.
8. E o senhor elogiou o administrador desonesto, porque ele agiu com esperteza. Com efeito, os filhos deste mundo são mais espertos em seus negócios do que os filhos da luz. 9. E eu vos digo: usai o dinheiro injusto para fazer amigos, pois, quando acabar, eles vos receberão nas moradas eternas.
10. Quem é fiel nas pequenas coisas também é fiel nas grandes, e quem é injusto nas pequenas também é injusto nas grandes. 11. Por isso, se vós não sois fiéis no uso do dinheiro injusto, quem vos confiará o verdadeiro bem? 12. E se não sois fiéis no que é dos outros, quem vos dará aquilo que é vosso?
13. Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou odiará um e amará o outro, ou se apegará a um e desprezará o outro. Vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro”.
— Palavra da Salvação.
— Glória a Vós, Senhor!
🥀 Senhor ... Todos os bens são Teus e Tu quiseste fazer-me administrador daquilo que Te pertence, mesmo sabendo que estou distante da lógica do Teu Céu, onde administrar significa descobrir a multiplicação que brota da doação de si.
Minha consciência adormecida leva-me a me comportar como um filho deste mundo, a esquecer que tenho irmãos e a esbanjar o tesouro do qual me apropriei indevidamente.
Mas por vezes num tempo de crise a lucidez sobre minha insuficiência faz-me experimentar a surpreendente lógica do perdão das dívidas, as dos outros e as minhas. E compreendo enfim, Tua generosidade abundante, Teu desejo de amizade, Tua honestidade desmedida.
Por isso eu Te peço, Senhor da Amizade verdadeira, faz de mim um filho da Luz que cuida dos Teus negócios com gratidão e compaixão para que todos se sintam em casa ao entrar em Tua Casa.
* Padre Francys Silvestrini Adão
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